Presidente do TRE revela visita da ministra Carmen Lúcia ao Amazonas

Manaus – A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carmen Lúcia, virá a Manaus no próximo dia 29, para fazer uma reunião com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e ainda fará uma visita ao Parque das Tribos, no bairro Tarumã, zona oeste de Manaus, maior comunidade indígena em área urbana do Amazonas. A informação é do presidente do TRE, desembargador João Simões, que concedeu entrevista nesta quinta-feira (11) ao programa PODMAIS do GRUPO DIÁRIO DE COMUNICAÇÃO (GDC).

“Ela chegará no dia 29, uma segunda-feira. Estamos felizes com a escolha da ministra em vir nos visitar. É o primeiro Estado da Região Norte que ela vem. Ela ainda visitará uma localidade aqui, considerada a maior tribo indígena urbana, o Parque das Tribos. A ministra é a comandante chefe nacional do processo das eleições”, destacou o presidente do TRE, desembargador João Simões.

Em entrevista concedida ao GRUPO DIÁRIO, João Simões falou sobre a preocupação com a vazante deste ano no período das eleições. “Aqui no Amazonas, nós temos, infelizmente, uma perspectiva de que haverá de novo, como em 2023, uma grande seca, e isso já está nos preocupando e muito, portanto estamos refazendo os planejamentos, já temos mais de cem locais de votação impactados, com a mudança de mais de 50 mil eleitores que precisarão votar em outros locais”, afirmou.

O desembargador destacou, ainda, a importância de pesquisas eleitorais sérias. “Para que as pesquisas sejam realizadas, de acordo com a lei, há todo um procedimento a ser seguido. Devem ser validadas e registradas no nosso tribunal, para que todos possam acompanhar. Nós não queremos pesquisas falsas, para induzir o eleitor a erro”, frisou.

Sobre esse assunto, o desembargador destacou a reunião que será realizada na próxima quarta-feira (17) uma reunião com institutos de pesquisas na sede do TRE para “proporcionar esclarecimentos em razão de acontecimentos recentes e fatos relacionados a partidos políticos, que supostamente estariam tentando criminalizar os estudos eleitorais devidamente registrados e subsequentemente induzindo esta Corte ao erro”.

Quanto à segurança do pleito, Simões disse que “estamos nos antecipando nesses municípios, onde já estão detectadas essas situações, e as nossas Forças Armadas, vão colaborar conosco, como sempre, na segurança do pleito”.